Febraban e instituições financeiras iniciam campanha de conscientização sobre golpes e fraudes

Fraude - Silva Pinto Assessoria Contábil

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Campanha de conscientização de antifraudes bancárias contará com informações claras e diretas em diversos meios de comunicação.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e seus bancos associados lançaram nesta semana a campanha de conscientização da população sobre golpes e fraudes eletrônicas, que terá como tema principal “Se é golpe, tem contragolpe”.

Essa edição da campanha inova com a participação de Fabio Porchat, com o objetivo de fazer uma comunicação direta e simples para ensinar as pessoas a reconhecerem os golpes. A campanha será encerrada no final de abril de 2025.

O principal objetivo é engajar a sociedade na discussão do tema, mantendo-a mais alerta e evitando possíveis tentativas de fraude. Desde segunda-feira (14), o público já pode conferir as peças publicitárias nas principais redes de TV, em canais de streaming, portais jornalísticos, redes sociais, páginas de e-commerce, entre outros.

A realização da campanha prevê a atuação de parceiros importantes, como a Polícia Federal, o Banco Central, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT) e Zetta.

“Por meio de vídeos, conteúdos para mídia online, redes sociais com animações didáticas e explicativas, ações com influenciadores e nas principais emissoras de TVs aberta do país, queremos orientar sobre como se prevenir dos principais crimes virtuais que tanto dão dor de cabeça aos consumidores e geram prejuízos financeiros”, afirma o diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban, José Gomes.

A campanha “Se é golpe, tem contragolpe ” vai utilizar o carisma e o poder de comunicação de Fábio Porchat para ensinar de maneira simples e direta como reconhecer os golpes financeiros e como escapar deles. Em uma das peças de propaganda para a TV, ele dirá:

“Gente, que negócio é esse de passar a senha, passar o código de segurança do cartão quando alguém liga dizendo: Ah, aqui é do banco, clonaram seu cartão, preciso que você confirme sua senha, seu código’. ‘Paaaara. Banco nunca pede pra você dizer a senha. NUNCA!!!! Pediu a senha? Pediu código de segurança? É golpe!!! Pó desligar sem dó”

Mais medidas dos bancos contra os golpes

A Febraban esclarece que o sistema bancário possui robustas estruturas de monitoramento de seus sistemas e utiliza  o que há de mais moderno em termos de tecnologia e segurança da informação.

A Febraban e os bancos associados têm como prioridade a segurança dos seus clientes e neste ano deverão investir quase R$ 48 bilhões em tecnologia e segurança da informação, por meio do monitoramento constante de suas respectivas infraestruturas, sendo que deste total 10% são voltados para a prevenção não a fraudes segurança.

Os bancos associados contam com o que há de mais moderno em relação à segurança cibernética e prevenção a fraudes, como mensageria criptografada, autenticação biométrica, tokenização, e usam tecnologias como big data, analytics e inteligência artificial em processos de prevenção de riscos. Estes processos são continuamente aprimorados, considerando os avanços tecnológicos e as mudanças no ambiente de riscos.

Os bancos também atuam em parceria com forças policiais para auxiliar na identificação e punição de criminosos virtuais, como o Projeto Tentáculos.

A Febraban, juntamente com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), é parceira da ferramenta Celular Seguro, lançada em dezembro de 2023 pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A Febraban também assinou recentemente um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Ministério da Justiça e Segurança Pública que possibilitará o intercâmbio de conhecimentos, tecnologias, metodologias, capacitação de pessoas e colaboração mútua para o desenvolvimento de projetos e atividades de interesse comum. Assim, o Ministério e os bancos irão trocar informações para viabilizar ações rápidas e eficientes no combate a fraudes, golpes e crimes cibernéticos.

O ACT prevê a formação de grupo de trabalho com entidades e empresas de vários setores, além do bancário, para debater o tema e construir uma política pública de prevenção e combate a fraudes, golpes e crimes financeiros, chamada de Estratégia Nacional de Segurança Financeira. Este cenário se estende para diversos segmentos – governo, financeiro, telecomunicações, varejo, marketplaces, redes sociais, entre outros.

No caso de o cliente ter sido vítima de algum crime, ele deve notificar imediatamente seu banco para que medidas adicionais de segurança sejam adotadas, como bloqueio do app e senha de acesso, e fazer um boletim de ocorrência.

Com informações Febraban

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