O tempo de vida ainda é curto mas os números já são superlativos. Em apenas dois anos, o Pix se tornou um dos principais meios de pagamento utilizados no país. Até outubro deste ano, o serviço criado pelo Banco Central tinha sido responsável por mais de 28 bilhões de transações e pela movimentação de aproximadamente R$ 14 trilhões.
Existem mais de 523 milhões chaves Pix ativas e, desde o seu lançamento, 130 milhões de pessoas e 11 milhões de empresas já usaram o Pix. Dessas, 64 milhões de pessoas que até então não usavam a TED, hoje pagam com Pix, o que evidencia como a ferramenta é um vetor para a inclusão financeira.
Criado para atender a uma série de objetivos públicos, o Pix é reconhecido como um caso de sucesso mundial. Além de alavancar a inclusão financeira, o Pix amplia a digitalização dos pagamentos e promove a competitividade e a eficiência no mercado.
Rápido, prático e seguro, o Pix fez seus usuários se acostumarem a pagamentos e transferências de recursos de forma imediata, sem burocracia. No final de 2021, o Pix já era o meio de pagamento eletrônico mais usado no país e, em 2022, a quantidade de transações continua crescendo de forma acelerada. Transferências entre pessoas ainda são a maior fatia das transações (67%), mas pagamentos de pessoas para empresas ganham relevância a cada mês (foi de 5% para 23% das transações), com o uso do QR Code se popularizando a cada dia (passou de 6% para 19% das transações). Sob a perspectiva internacional o uso do Pix também impressiona, já são mais de 100 transações per capita (transações anuais por habitantes), marca que alguns países que já possuem pagamentos instantâneos há mais de 10 anos ainda não alcançaram.
Fonte: Agência Brasil